Poesia
Recebido
em 12 de janeiro de 2016
Por
Edelson Albuquerque, professor e militante social.
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Raízes e vozes da resistência cultural da Várzea, Recife/PE |
O
trilho segue pela vida que pulsa;
Numa
caminhada nada breve, curta;
Raízes
na geometria do cristal de açúcar;
Episódios
arruados em chão batido;
A
luz refletida na ponta da lança,
O
eixo da mola que projeta o sentido;
Está
lubrificado nas mãos da criança...
O
lampião afasta o juízo bruto;
A
engrenagem do moinho ainda resiste;
O
pilão concentra a semente e o fruto;
A
urupemba resseca o medo que assiste...
A
botija descoberta no pé da Tamarineira;
Enriquece
as mãos de quem tem memórias;
Fortalece
a presença e o retorno de ritos e mitos;
Constrói
e reconstrói os caminhos em S e em T de trajetórias...
Nós
arruademos, eu arruadeio, nesse e em outros tempos;
Contemporâneos
dessa quase modernidade insana;
Desvelada
nos pixels e nos piches;
Que
nos oferecem a luz e a penumbra nos resíduos da cana...
O trilho segue pela vida que pulsa / O eixo da mola que projeta o sentido / O pilão concentra a semente e o fruto / Fortalece a presença e o retorno de ritos e mitos. Muito BOM! Muito BOM! Poeta Albuquerque.
ResponderExcluirmuito agradecido pela leitura de nosso rascunho. um forte abraço! edelson.
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